Matéria 1
Tirar boas notas para encher o cofrinho
Bolsas e beneficios para estudantes de ensino público e privado
O Brasil tem dois milhões de alunos fora da escola e muitas medidas são tomadas pelos governantes para melhorar essa situação, os auxílios são uma das alternativas, que incentivam os estudantes através de ajuda financeira, para que os alunos não precisem largar a escola para judar no sustento da família.
A Carteira estudante
A carteira é feita por instituições conveniadas com Ministério da Educação (MEC), uma dessas entidades é a Associação dos Estudantes do Rio Grande do Sul (AERGS), onde a carteira fica pronta na hora. Para isso o estudante deve ir na sede e apresentar seu RG e CPF, comprovante de matricula e pagar a taxa de emissão de R$ 35,00.
Passe Livre Estudantil
O passe livre estudantil é i benefício de duas passagens gratuitas por dia aos estudantes de baixa renda. A legislação beneficia os estudantes com renda per capita de 1,5 salário mínimo e que residem em uma cidade e estudam em outra. Os pré-requisitos são: ser estudante com renda per capita de até 1,5 salário mínimo; residir em uma cidade mas estudar em outra; comprovar frequência nas instituições de ensino.
Onde Fazer?
A AERGS também é credenciada junto a Fundação Estadual de Planejamento Metropolitano e Regional – Metroplan, podendo realizar o cadastramento e renovações dos estudantes, junto ao programa que concede isenção das passagens para alunos moradores de cidades diferentes da sua universidades, com baixa renda e dos mesmos aglomerados urbanos.
SEDE MATRIZ DA AERGS
Rua Uruguai, 35 – sala 146, Centro
Funcionamento: seg a sex, das 10h às 18h
Também pode solicitar pelo site
https://www.aergs.com.br/
Telefone: 51 40662957
Whatsapp: 51 994710517
Site Institucional: www.aergs.com.br
Site Passe livre : www.passelivrers.com.br
Email: atendimento@passelivrers.com.br
Todo Jovem na Escola
O Programa Todo Jovem na Escola garante auxílio financeiro para estudantes do Ensino Médio da rede pública estadual com o objetivo de incentivar a permanência em sala de aula e a conclusão da trajetória escolar.
Em 2024 ocorreram algumas alterações e passou a funcionar a partir de uma bolsa de R$ 150 distribuída em quatro componentes:
Auxílio material escolar: uma bolsa em março;
Bolsa regular mensal: uma bolsa mensalmente entre abril e janeiro caso o estudante tenha 75% de frequência em cada mês;
Prêmio engajamento: uma bolsa em janeiro após a realização das provas do SAERS e SAEB;
Poupança aprovação: duas bolsas em janeiro após a aprovação no ano, permitido saque total apenas no final do ensino médio.
Mas atenção: para fazer parte, o estudante precisa estar registrado no Cadastro Único de Benefícios Sociais com renda familiar per capita de até R$ 660 e estar cursando o ensino médio da rede estadual.
Agora o estudante tem o seu próprio Cartão Cidadão! Os auxílios do Programa serão repassados diretamente ao estudante que deve retirar um novo Cartão.
Qiem pode?
Estudantes matriculados no Ensino Médio regular, na rede Estadual do Rio Grande do Sul e beneficiários do Bolsa Família cadastrados no CadÚnico, de 15 a 21 anos.
COMO SABER SE TENHO DIREITO AO PROGRAMA TODO JOVEM NA ESCOLA?
O Programa é destinado aos alunos que cumpram os seguintes critérios:
- Estar matriculado no Ensino Médio Regular em uma escola da Rede Estadual do Rio Grande do Sul
- Estar ou ter o responsável incluso no Cadastro Único do Governo Federal com renda per capita de até meio salário mínimo ou três salários mínimos totais
- Atingir a frequência mínima de 75% na presença no mês anterior ao pagamento
- Manter os seus dados atualizados no cadastro escolar
- Possuir Cartão Cidadão no seu nome ou no nome do responsável
A Bolsa Auxílio de Permanência Estudantil, no valor de R$150,00, é paga sempre que o estudante tiver no mínimo 75% de presença no mês anterior ao pagamento.
- COMO FAZER PARTE?
A inscrição é automática, desde que os dados na matrícula escolar e os dados no Cadastro Único estejam preenchidos corretamente. É importante que o nome completo e CPF do responsável familiar no CadÚnico estejam incluídos na matrícula do aluno nos campos referentes ao pai, mãe ou responsável, dependendo do grau de parentesco.
É essencial que os dois cadastros possuam exatamente os mesmos dados para que o aluno seja contemplado pelo Programa. - COMO RETIRAR O CARTÃO CIDADÃO?
Para retirar o cartão, o titular (responsável pela família no Cadastro Único) deverá portar documento com foto e número de CPF.
Na capital, Porto Alegre, a distribuição dos cartões ocorre na Fundação Gaúcha do Trabalho e Ação Social (FGTAS) de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h. O prédio da FGTAS fica localizado na Avenida Borges de Medeiros, 521 – Centro Histórico, Porto Alegre.
Cadastro Único (CadÚnico)
O Cadastro Único é um registro que permite ao governo saber quem são e como vivem as famílias de baixa renda no Brasil. Ele foi criado pelo Governo Federal, mas é operacionalizado e atualizado pelas prefeituras de forma gratuita. Ao se inscrever ou atualizar seus dados no Cadastro Único, você pode tentar participar de vários programas sociais. Cada programa tem uma exigência diferente, mas o primeiro passo é ter sempre seu cadastro atualizado. Qualquer família de baixa renda pode se cadastrar no Cadastro Único, é de graça. O cadastro é feito pessoalmente, num posto de atendimento na cidade onde a família mora.
O responsável pela família, vai declarar as informações de todas as pessoas da família, por isso precisa levar um documento com foto como, por exemplo, sua carteira de identidade ou sua carteira de trabalho. Além disso, precisa levar o seu CPF (preferencialmente) ou seu Título de Eleitor e um comprovante de residência. Se você não tem comprovante de residência, deve fazer uma declaração, informando onde mora. Além dos seus documentos, você deve levar pelo menos um documento de cada pessoa da sua família: CPF, certidão de nascimento ou casamento, carteira de identidade, carteira de trabalho ou título de eleitor, cada pessoa deve estar cadastrada com a sua família.
Os principais programas que utilizam o Cadastro Único são: Programa Bolsa Família; Programa Tarifa Social de Energia Elétrica; Isenção de Taxas em Concursos Públicos;ID Jovem; Carteira do Idoso; Programa Minha Casa Minha Vida e a o Todo Jovem na Escola
O cadastramento pode ser feito
Centro de Referência de Assistên, os mais próximos são:
(CRAS) Timbaúva
Endereço: Rua Irmão Faustino João, 89 – Rubem BertaContato: 51. 3289-4781
(CRAS) – Eixo Baltazar
Endereço: Avenida Dr. Saulo Coelho, 52 – Parque Santa Fé Contato: 51. 3289-4831
Programa Pé-de-meia
O Pé-de-Meia foi criado neste ano 2024 pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, é um programa de incentivo financeiro-educacional, na modalidade de poupança, destinado a promover a permanência e a conclusão escolar de estudantes matriculados no ensino médio público. Por meio do incentivo à permanência escolar, o programa quer democratizar o acesso e reduzir a desigualdade social entre os jovens do ensino médio, além de promover mais inclusão social pela educação, estimulando a mobilidade social.
O Pé-de-Meia prevê o pagamento mensal de R$ 200, que podem ser sacados em qualquer momento, mais depósitos de R$ 1.000 ao final de cada ano concluído, que o estudante só pode retirar da poupança após se formar no ensino médio. Considerando as dez parcelas de incentivo, os depósitos anuais e, ainda, o adicional de R$ 200 pela participação no Enem, os valores chegam a R$ 9.200 por aluno.
Para participar do Pé-de-Meia, o estudante não precisa se inscrever, basta ter CPF, estar matriculado até abril de 2024 em uma escola pública cursando o ensino médio e fazer parte de uma família beneficiária do Programa Bolsa Família
As poupanças estarão no nome dos estudantes beneficiados, e os valores poderão ser movimentados através do aplicativo Caixa Tem. Os pagamentos serão feitos de acordo com o mês de nascimento dos estudantes.
Canais de atendimento do MEC
• Fale Conosco: 0800 616161
• Portal de Atendimento, opção 7
• Perguntas Frequentes
• Aplicativo Jornada do Estudante
Matéria 2
Forum Social das Periferias de Porto Alegre
Um espaço de discussão de moradores e lideranças da comunidade na COHAB
No dia 01 de maio, aconteceu no Rubem Berta, a abertura do 2º Fórum Social das Periferias de Porto Alegre, inicialmente a atividade seria uma caminhada, mas devido as fotes chuvas foi feito um evento fechado no CTG Estancia do Rubem Berta. O Forum é um encontro organizado por lideranças comunitárias e militantes para realizar debates com a comunidade sobre as demandas urgententes da população que vive na periferia através de atividades descentralizadas.
A segunda edição do evento iniciou com salão do CTG lotado, onde foram feitas diversas atividades culturais e o espaço tradicionalista recebeu espetáculos de hip hop, samba e debates importantes sobre as necessidades da periferia. O primeiro a se apresentar foi o grupo Chiquinho dos Anjos, coletivo que há 40 anos trabalha exclusivamente com crianças e adolescentes e famílias no bairro, teve também o grupo de dança dos alunos do Centro Social Marista de Porto Alegre (Cesmar), na sequência a bateria laranja mecânica colocou as pessoas para dançar . Em seguida entraram as meninas do grupo Mini Divas e vários destaques da Escola de Samba Imperatriz Dona Leopoldina, que levantou o pessoal tocando vários sambas da escola, que os participantes cantavam em coro. O evento foi um processo de mobilização e organização coletiva para a transformação da realidade difícil que a periferia vive na cidade de Porto Alegre.
As atividades desta edição do fórum acontecem em diversos locais da Capital e foram divididas em 14 eixos temáticos: Saúde, Habitação, Cultura e Juventude, Feminismo de periferia, Economia Solidária, Democracia Participativa e Orçamento Público, Formação Política de base, Meio Ambiente e causa animal, Transporte Público, Combate ao Racismo, Educação, Acessibilidade e Diversidade e Comunicação Popular. Segundo a organização do evento, as atividades serão importantes espaços para reflexões, trocas, discussões e encaminhamentos, contribuindo para a organização e o protagonismo das bases nos processos de decisões das políticas da cidade. As atividades foram realizadas on line devido as chuvas.
O evento de abertura teve uma rodada de falas de líderes, organizadores e apoiadores
destacando a participação popular e a
importância da união das comunidades para que a periferia seja ouvida. As principais demandas discutidas foram a falta de políticas públicas em setores principais da comunidade como saúde, educação, infraestrutura. Foram discutidos problemas como alagamentos, bueiros entupidos e a ideia prinipal de que somente todo mundo junto vai conseguir construir uma cidade melhor para se viver. Um dos moradores mais antigos do bairro Eunir Coelho, da Cohab Rubem Berta, lembrou da ocupação de 1987, que deu
origem ao bairro pelo direito à moradia.
“Em toda minha luta, com 67 anos, a gente fica muito honrado de ver a importância desse movimento social das favelas e das periferias, ele não pode parar, tem que continuar e tenho certeza que se não fosse a chuva a gente estaria com muita gente conosco hoje.”
O objetivo do FSP é a realização contínua e constante de plenárias como instrumento democrático, adotado por sua coordenação, para que os integrantes do movimento (lideraçnaças comuntária, militantes de base, cidadãos, membros de grupos e movimentos, representantes da sociedade civil assim como de organizações e iniciativas, entidades e movimentos) atuem pelo protagonismo e do valor das comunidades perifericas e grupos vulneráveis capital gaúcha.
A participação é aberta a todos os cidadãos interessados em acompanhar e participar do movimento suas causas e sua forma de atuação
O evento registrou a presença da deputada federal e pré-candidata à Prefeitura de Porto Alegre, Maria do Rosário (PT), e da pré canditada à vice, Tamyres Filgueira, da deputada federal Fernanda Melchionna (PSOL), da
deputada estadual Sofia cavedon (PT), do deputado estadual Miguel Rossetto (PT) e dovereador Pedro Ruas (PSOL).
Contato:
https://forumsocialdasperiferiasdepoa.wordpress.com/
Instagram: forumdasperiferiaspoars
Matéria 3
UMA CHEIA DE SOLIDARIEDADE
Os desabrigados pela enchente foram acolhidos pela comunidade da COHAB
No O estado enfrentou o maior desastre climático do país no mês de maio, a enchente que atingiu o Rio Grande do Sul não poupou a cidade de Porto Alegre, que mesmo com sistema para prevenir inundações, sofreu iseu maior desatre. A enchente foi mais grave na periferia, onde os moradores precisaram buscar abrigo em questão de minutos, com as casas tomadas pela água até o telhado e ruas com acesso apenas por barcos. A comunidade que mais recebeu desabrigados pela enchente foi a COHAB Rubem Berta e a maioria dos desabrigados vieram da zona norte dos bairros Sarandi, Humaitá, Vila Farrapos e Eldorado do Sul. No meio de tanta tristeza surge a força do povo gaúcho e a solidariedade do povo brasileiro, que se tornam a marca desta catástrofe com os bairros acolhendo os desabrigados em locais improvisados.
Enchente – a pior catástrofe climática do Brasil
No dia 24 de abril a defesa civil emitiu os primeiros alertas de inundação e o Cemaden (Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais), órgão do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação emitiu 18 avisos de calamidade de nível máximo até dia 05 de maio , mesmo assim a população foi pega de surpresa pela subida da água.
O morador do da Vila Dique, bairro Sarandi Alex , que trabalha com reciclagem conta “meu irmão mandou mensagem de celular informando que o pátio estava cheio de água e pediu para verificar se um cano havia estourado”, esse fato ocorreu na manhã do dia 04 de maio, a água subiu rapidamente com o rompimento do dique e Alex afirma que temeu pela sua vida e de sua familia “ eu só pensava nas minhas filhas e como eu iria sair no meio daquela água”, afirma. O morador precisou caminhar por cima da barreira do Dique com as ruas tomadas pela água, foi então, avisado por outros moradores aos gritos de que a Escola Liberatto estava abigando pessoas, mas ao chegar a escola a calçada já estava tomada pela água. A família se dirigiu para um ônibus da prefeitura e aguradou até a tarde seu destino, quando foram mandados para o abrigo improvisado na Escola Grande Oriente na COHAB, que havia sido aberto no mesmo dia.
A falta de agua na cidade.
A cheia do rio Guaíba agravada a partir do dia 03 de maio causou o desligamento das estações de tratamento de água e de bombeamento pluvial em vários pontos da cidade, deixando vários bairros com falta de água, algumas comunidades da periferia chegegaram a ficar 15 dias sem água. No dia 06 de maio o Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) afirmou que 85% da cidade estava sem abastecimento de água devido à paralisação de quatro de suas seis estações de tratamento e há vários pontos de interrupção de energia. A prefeitura então publicou em edição extra do Diário Oficial de Porto Alegre (Dopa), um decreto que determina o racionamento de água na cidade e restringe o uso do recurso. Porém, não havia o que racionar pois a cidade já estava sem água faziam 3 dias. De acordo com o DMAE a profundidade do maquinário, o peso dos equipamentos e a altura da água prejudicam o acesso e o conserto mais célere das estações
A situação das pessoas desabrigadas se agravou a medida que chegavam nos abrigos, molhados e sujos de lama e mal havia água para beber. Na Escola de Ensino Fundamental Porto Novo, no bairro Santa Rosa de Lima, que também chegou a atuar como abrigo, recebendo 130 pessoas, foi invadida pela população desesperada por água. A escola teve sua caixa d’água quebrada e danos na sua estrutura, sendo assim, foi obrigada a encerrar o abrigo e transferir as pessoas para um novo espaço.
Na Escola Grande Oriente, os voluntários contam que o momento de maior tensão no acolhimento foi a ameaça de invasão da escola por parte da comunidade, quando o bairro já estava a 8 dias sem água potável. A chegada de um caminhão pipa para abastecer a caixa de água da escola gerou tumulto, pois a população estava sem água para beber, a diretora junto com voluntários e professores falou com a população e distribuiu toda água do caminhão para a comunidade, pois ainda havia água na Escola. Precisando informar aos abrigados que deveriam racionar água “vamos distribuir água de copo e não garrafa, não sabemos quando teremos outro caminhão pipa, o banho e lavagem de roupa ficam suspensos” afirmava um voluntário.
Abrigo Escola Grande Oriente
Um lugar de carinho, segurança e acolhimento mantido pela comunidade escolar e voluntários
A Escola Municipal Grande Oriente foi a primeira escola a abrir as portas para os desabrigados, desde o dia 03 de maio, a diretora Katian Regine Guterres Thome já havia sinalizado sua vontade de abrir a instituição em um momento dramático. Com o número de bairros atingidos aumentando a cada hora e com o rompimento dos diques de proteção no bairro Sarandi, no dia 04 de maio, a diretora foi autorizada a fazer a abertura pela Secretaria Municipal de Educação (SMED). A diretora conta que tudo foi muito intuitivo, pois avisou os professores e trabalhadores que iria abrir a escola, porém eles não tinham obrigação de trabalhar a atividade seria voluntária. Os funcionário abraçaram a causa e avisaram líderes comunitários e moradores, que sem pensar foram ajudar os desabrigados. Katian se mudou para Escola literalmente, fez uma cama improvisada na secretaria, onde dormiu por 40 dias. Ela conta que “não seria possível coordenar esse movimento sem estar presente, porque tudo era muito novo e as pessoas tinham muitas necessidades”, afirma. A falta de experiência não intimidou os voluntários e servidores, que decidiam tudo em uma espécie de assemblléia com os abrigados, a fim de organizar o espaço da melhor maneira possível.
As salas de aula se transformaram em quartos, onde as pessoas foram acomodadas por afinidade, as familias amigos e vizinhos dividiam os espaços.
A Escola Municipal Grande Oriente foi a primeira escola a abrir as portas para os desabrigados, desde o dia 03 de maio, a diretora Katian Regine Guterres Thome já havia sinalizado sua vontade de abrir a instituição em um momento dramático. Com o número de bairros atingidos aumentando a cada hora e com o rompimento dos diques de proteção no bairro Sarandi, no dia 04 de maio, a diretora foi autorizada a fazer a abertura pela Secretaria Municipal de Educação (SMED). A diretora conta que tudo foi muito intuitivo, pois avisou os professores e trabalhadores que iria abrir a escola, porém eles não tinham obrigação de trabalhar a atividade seria voluntária. Os funcionário abraçaram a causa e avisaram líderes comunitários e moradores, que sem pensar foram ajudar os desabrigados. Katian se mudou para Escola literalmente, fez uma cama improvisada na secretaria, onde dormiu por 40 dias. Ela conta que “não seria possível coordenar esse movimento sem estar presente, porque tudo era muito novo e as pessoas tinham muitas necessidades”, afirma. A falta de experiência não intimidou os voluntários e servidores, que decidiam tudo em uma espécie de assemblléia com os abrigados, a fim de organizar o espaço da melhor maneira possível.
As salas de aula se transformaram em quartos, onde as pessoas foram acomodadas por afinidade, as familias amigos e vizinhos dividiam os espaços.
Os diques têm o papel de segurar a água, diminuir o impacto ambiental e garantir a segurança das populações locais, “o sistema falhou miseravelmente”, informa Walter Collischonn, professor de engenharia ambiental e engenharia hídrica na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). A região do bairro Sarandi, na Zona Norte, conta com dois diques, separados por uma vala central, onde escoa água para o Arroio Sarandi. Esses diques internos seguem até o final no entroncamento com o dique externo da BR-290. Mais na divisa com Alvorada, na Região Metropolitana, ainda está localizado o Arroio Feijó. Quando diques e arroios extravasam, a água passa por cima das barreiras e as áreas do entorno sofrem com inundações. Porém, o extravasamento acontece de forma gradual, a velocidade descrita pelos moradores reforça que houve o rompimento do dique de contenção na manhã do sábado dia 04 de maio.
O Cemadem emitiu uma nota técnica apontanto, que as “estruturas hidráulicas que protegem a cidade de Porto Alegre não resistiram às ondas de inundações e se romperam, o que sugere que foram subdimensionadas ou que não se consideraram que os volumes de chuvas poderiam aumentar com o tempo”.
O prefeito de Porto Alegre sugeriu no domingo, 5 de maio, que os moradores, que tivessem casa no litoral deixassem a capital em direção às praias. Pois, essas não foram tão afetadas pelas chuvas quanto a região central do Estado. “Nós precisa
Matéria 4
AUTISMO
Conheça alguns sinais que facilitam o diagnóstico
O autismo, ou Transtorno do Espectro Autista (TEA), é uma condição neurodesenvolvimental complexa que afeta a comunicação, o comportamento e a interação social dos indivíduos. O espectro autista abrange uma ampla gama de características e sintomas, variando de leves a graves. Nessa reportagem vamos explorar os aspectos fundamentais do autismo, suas causas, diagnóstico, tratamentos e o impacto na vida das pessoas que vivem com a condição.
O que é o Autismo?
O Transtorno do Espectro Autista é caracterizado por dificuldades na comunicação social e comportamentos repetitivos ou restritos. Os sinais do autismo geralmente aparecem nos primeiros anos de vida, e a intensidade dos sintomas pode variar amplamente entre os indivíduos. Embora algumas pessoas com autismo possam viver de forma independente, outras necessitam de apoio significativo em suas atividades diárias.
As causas exatas do autismo ainda não são completamente compreendidas, mas acredita-se que uma combinação de fatores genéticos e ambientais esteja envolvida. Estudos indicam que várias mutações genéticas podem aumentar o risco de autismo, assim como certas condições durante a gravidez, como infecções maternas e complicações no parto.
O diagnóstico do autismo é geralmente feito por uma equipe multidisciplinar, incluindo pediatras, psicólogos, psiquiatras e terapeutas ocupacionais. O processo de diagnóstico envolve observação comportamental, entrevistas com os pais e a aplicação de instrumentos de avaliação padronizados, como o ADOS (Autism Diagnostic Observation Schedule) e o ADI-R (Autism Diagnostic Interview-Revised).
Tratamento e Intervenção
Embora não exista uma cura para o autismo, intervenções precoces e apropriadas podem melhorar significativamente a qualidade de vida dos indivíduos com TEA. As abordagens de tratamento incluem:
O Impacto do Autismo
O impacto do autismo na vida de uma pessoa pode ser profundo, afetando não só o indivíduo, mas também suas famílias e comunidades. A inclusão e a compreensão da sociedade são cruciais para promover um ambiente de aceitação e apoio. Programas educacionais adaptados e políticas públicas inclusivas desempenham um papel vital na promoção da integração social e no suporte às necessidades específicas das pessoas com TEA.
O autismo é uma condição complexa e multifacetada que requer uma abordagem compreensiva e individualizada para cada pessoa afetada. A conscientização, o entendimento e a aceitação são fundamentais para criar uma sociedade que acolha e apoie plenamente os indivíduos com Transtorno do Espectro Autista. Continuar a pesquisa e a inovação em tratamentos e intervenções pode abrir novas oportunidades e melhorar a vida de muitas pessoas ao redor do mundo.
Sintomas e Características
Busque uma equipe multidisciplinar
A equipe multidisciplinar é um time de especialistas em diversas áreas do desenvolvimento infantil, como: Psicólogo; fonoaudiólogo; terapeuta ocupacional; pedagogo; fisioterapeuta; entre outros. Este time vai auxiliar não só a identificar os atrasos e prejuízos que o transtorno ocasionou no repertório comportamental da criança, como também vai guiar a família e a escola para participarem efetivamente das intervenções e, consequentemente, ajudarem no progresso da criança.
Faça uma avaliação comportamental
Para identificar os atrasos no desenvolvimento relacionadas ao espectro autista, a equipe multidisciplinar fará uma avaliação comportamental do seu filho. Serão observadas as dificuldades e facilidades do pequeno em diversas áreas: cognitiva, social, comunicacional, etc. Esta avaliação é muito importante e sua utilidade vai além da identificação dos atrasos: ela pode servir de para observar os progressos e possíveis adequações terapêuticas ao longo do tratamento.
Não espere para começar as terapias
Mesmo quando o diagnóstico de autismo ainda é apenas uma desconfiança, é importante buscar recursos terapêuticos que ajudem o pequeno a desenvolver as áreas em que já foram identificados alguns atrasos. Procure um Centros de Atenção Psicossocial – CAPS perto de você, o conselho tutelar também pode ajudar a fazer encaminhamentos . Quanto antes as estimulações começarem, melhor!
A família deve se capacitar
Pais e cuidadores de pessoas autistas devem estar sempre buscando formas de aprender mais sobre o transtorno. Assim, podem compreender comportamentos, limitações e situações ocasionadas por ele. Também é importante se informar sobre os recursos legais voltados aos indivíduos no TEA, ou seja, as leis e direitos que visam proporcionar mais inclusão, autonomia e respeito. Além disso, a capacitação não é exclusiva para os pais. Irmãos, tios, avós e todos os que convivem com a criança devem se prontificar em compreender a condição e se capacitar para auxiliá-la ao longo do processo terapêutico. Com a família toda alinhada nesse propósito, as chances das terapias terem um bom resultado é muito maior do que nos casos em que apenas uma ou duas pessoas estão verdadeiramente envolvidas.
As principais características do
autismo incluem:
Dificuldades de Comunicação Social:
Problemas em iniciar ou manter uma conversa.
Uso repetitivo ou incomum da linguagem.
Dificuldade em compreender nuances sociais, como sarcasmo ou humor.
Comportamentos Repetitivos e Interesses Restritos:
Rotinas rígidas e resistência a mudanças.
Movimentos repetitivos, como balançar ou bater as mãos.
Fixação intensa em interesses específicos, muitas vezes em detalhes minuciosos.
Desafios Sensoriais:
Hipersensibilidade ou hipossensibilidade a estímulos sensoriais, como luzes, sons ou textura.
Terapia Comportamental:
Intervenções baseadas na Análise Comportamental Aplicada (ABA) são amplamente utilizadas para ensinar habilidades sociais e de comunicação.
Terapia da Fala e Linguagem:
Focada em melhorar a comunicação verbal e não verbal.
Terapia Ocupacional:
Ajuda a desenvolver habilidades motoras finas e grossas, bem como a adaptar-se a desafios sensoriais.
Terapia Medicamentosa:
Em alguns casos, medicamentos podem ser prescritos para tratar sintomas específicos, como ansiedade ou hiperatividade.
Matéria 5
TRI LI LI – Eleição 2024
O que faz o prefeito?
Em resumo, cabe à prefeita ou ao prefeito desenvolver funções sociais de um município e garantir o bem-estar de seus habitantes por meio de ações como: organizar os serviços públicos de interesse local; proteger o patrimônio histórico-cultural do município; garantir o transporte público e a organização do trânsito; atender a comunidade, ouvindo suas reivindicações e seus anseios; pavimentar ruas, preservar e construir espaços públicos, como praças e parques; zelar pelo meio ambiente, pela limpeza do município e pelo saneamento básico; implementar e manter em boas condições de funcionamento postos de saúde, escolas e creches municipais, além de assumir o transporte escolar das crianças; arrecadar, administrar e aplicar os impostos municipais da melhor forma possível.
São também atribuições da prefeita ou do prefeito a promoção do desenvolvimento urbano e o ordenamento territorial; a busca de convênios, benefícios e auxílios para o município que representa; a apresentação de projetos de lei à Câmara Municipal, além da sanção ou vedação de projetos de lei aprovados pelo Poder Legislativo da cidade. Compete, ainda, ao titular do cargo a intermediação política com outras esferas de poder, sempre com o intuito de beneficiar a população local.
O que faz o
vereador?
O papel da vereadora ou do vereador é, principalmente, o de propor, analisar, votar e aprovar leis e alterações às diretrizes municipais já existentes, de modo a melhorar a vida das pessoas residentes na localidade. Para isso, deve estar disponível para ouvir a sociedade, conhecer os problemas da população e buscar soluções possíveis
dentro da esfera municipal.
O ocupante do cargo de vereador também detém a função fiscalizadora. Cabe a ele acompanhar a administração municipal, principalmente, na supervisão de projetos, programas e ações da prefeitura. A vereadora ou o vereador deve avaliar aspectos como o cumprimento da lei e do orçamento, bem como a boa aplicação e gestão dos recursos públicos.
Além da atribuição de fiscalizar, esse parlamentar também pode colaborar com o Poder Executivo local, por meio da discussão de políticas públicas a serem implantadas no município. Por fim, a vereadora ou o vereador tem o dever de apreciar as contas públicas e apurar infrações político-administrativas por parte da prefeita ou do prefeito e dos próprios membros da Câmara Legislativa municipal.
Como prefeitos e vereadores são eleitos
Uma das diferenças entre esses cargos está na forma pela qual as candidatas e os candidatos são eleitos. A eleição para prefeita ou prefeito ocorre pelo sistema majoritário de votação, que também é aplicado para a escolha dos ocupantes dos cargos de presidente da República, de governador e de senador.
Em municípios com mais de 200 mil eleitores, a escolha do titular da prefeitura pode ser feita em dois turnos, se uma candidata ou um candidato não alcançar mais da metade dos voO que faz o prefeito?
Em resumo, cabe à prefeita ou ao prefeito desenvolver funções sociais de um município e garantir o bem-estar de seus habitantes por meio de ações como: organizar os serviços públicos de interesse local; proteger o patrimônio histórico-cultural do município; garantir o transporte público e a organização do trânsito; atender a comunidade, ouvindo suas reivindicações e seus anseios; pavimentar ruas, preservar e construir espaços públicos, como praças e parques; zelar pelo meio ambiente, pela limpeza do município e pelo saneamento básico; implementar e manter em boas condições de funcionamento postos de saúde, escolas e creches municipais, além de assumir o transporte escolar das crianças; arrecadar, administrar e aplicar os impostos municipais da melhor forma possível.
São também atribuições da prefeita ou do prefeito a promoção do desenvolvimento urbano e o ordenamento territorial; a busca de convênios, benefícios e auxílios para o município que representa; a apresentação de projetos de lei à Câmara Municipal, além da sanção ou vedação de projetos de lei aprovados pelo Poder Legislativo da cidade. Compete, ainda, ao titular do cargo a intermediação política com outras esferas de poder, sempre com o intuito de beneficiar a população local.
O que faz o
vereador?
O papel da vereadora ou do vereador é, principalmente, o de propor, analisar, votar e aprovar leis e alterações às diretrizes municipais já existentes, de modo a melhorar a vida das pessoas residentes na localidade. Para isso, deve estar disponível para ouvir a sociedade, conhecer os problemas da população e buscar soluções possíveis
dentro da esfera municipal.
O ocupante do cargo de vereador também detém a função fiscalizadora. Cabe a ele acompanhar a administração municipal, principalmente, na supervisão de projetos, programas e ações da prefeitura. A vereadora ou o vereador deve avaliar aspectos como o cumprimento da lei e do orçamento, bem como a boa aplicação e gestão dos recursos públicos.
Além da atribuição de fiscalizar, esse parlamentar também pode colaborar com o Poder Executivo local, por meio da discussão de políticas públicas a serem implantadas no município. Por fim, a vereadora ou o vereador tem o dever de apreciar as contas públicas e apurar infrações político-administrativas por parte da prefeita ou do prefeito e dos próprios membros da Câmara Legislativa municipal.
Como prefeitos e vereadores são eleitos
Uma das diferenças entre esses cargos está na forma pela qual as candidatas e os candidatos são eleitos. A eleição para prefeita ou prefeito ocorre pelo sistema majoritário de votação, que também é aplicado para a escolha dos ocupantes dos cargos de presidente da República, de governador e de senador.
Em municípios com mais de 200 mil eleitores, a escolha do titular da prefeitura pode ser feita em dois turnos, se uma candidata ou um candidato não alcançar mais da metade dos vo
Passo-a-passo
No dia 6 de outubro, data do primeiro turno das eleições municipais 2024, estarão em disputa os cargos de prefeito, vice-prefeito e vereador em todo país. Na hora de votar, é importante que a eleitora e o eleitor tenham atenção na ordem de votação. De acordo com a lei eleitoral, primeiro você digita o voto para vereador e depois para prefeito.
O número a ser digitado na urna eletrônica para vereador é formado por cinco dígitos. Os dois primeiros correspondem ao partido político e os três seguintes são os que identificam a candidata ou o candidato ao cargo. Caso você só queira votar na legenda, ou seja no partido, você informa apenas os doi primeiros números que identificam o partido, é só apertar o botão “CONFIRMA”.
Depois de confirmar o voto para vereador, será a vez de votar para prefeito. O número da candidata ou do candidato tem apenas dois dígitos, confira as fotos, o número, os nomes do candidato e do vice e a sigla do partido. Se as informações estiverem corretas, é só clicar no botão “CONFIRMA”. Após o registro do último voto, aparecerá na tela da urna a palavra “FIM”. E se errar não tem problema. É só apertar a tecla “CORRIGE” e reiniciar o voto.
O segundo turno das eleições foi marcado para o dia 27 de outubro, só será possível votar para o cargo de prefeito. A segunda etapa de votação somente ocorrerá nas cidades com mais de 200 mil eleitores, no caso em que a candidata ou o candidato mais votado à Prefeitura não tenha obtido metade mais um dos votos válidos no primeiro turno. Os concorrentes mais votados no dia 06 de outubro irão disputar o segundo turno.
Matéria 6
CPC – Centro Popular de Cultura Comunitário e Periférico
ONG promove aulas gratuitas de capoeira e luta por justiça social.
O Centro Popular de Cultura Comunitário e Periférico é uma organização sem fins lucrativos, criada em 2020 com o objetivo de combater a fome. A instituição foi criada por Erick Denil, após uma participação na diretoria da União dos Estudantes de Porto Alegre, onde teve contato com o mestre de capoeira que aceitou a proposta de trabalhar na periferia da zona norte. O inicio dos trabalhos era focada nas ações de combate a fome e ações culturais, porém com a chegada da pandemia a instituição focou na doação de cestas básicas, marmitas, roupas e máscaras nas periferias do extremo norte da cidade. A necessidade trazida pela pandemia, de ajudar mais pessoas, acelerou o processo de regularização da ONG com a finalidade de aumentar sua arrecadação podendo fazer parcerias com sindicatos, associações e mercados. Assim nasceu o CPC Comunitário, formado por uma diretoria com 12 integrantes, onde o presidente atualmente é o próprio criador Erick Denil , a organização sentiu necessidade de atuar em outras frentes como segurança pública, saúde, educação , infraestrutura e demais demandas da periferia. Em suas ações de combate a fome foram doadas mais de 1000 cestas básicas nos bairros Rubem Berta, Santa Rosa, Vila Dique, Timbauva. Primeiramente as ações eram mais focadas no bairro Santa Rosa, onde moram a maioria da diretoria, mas a partir de 2023 em parceria com o CTG Estância do Rubem Berta foi possível trazer as ações para a COHAB. Atualmente além das ações de combate a fome, agora a COHAB tem aulas de capoeira.
Através do projeto social, com aulas gratuitas de capoeira, na comunidade do Rubem Berta, Erick acredita que é possível começar uma mudança, afirma que “a nossa cultura como a Capoeira trás novas possibilidades, educa, ensina e faz todos se sentirem parte, pois na capoeira todos tem o mesmo valor”. Esse é mais um projeto de muitos que a organização pretende implementar nas comunidades, o diretor reitera “nada eu faco sozinho, tem muita gente ajudando é um trabalho coletivo”, participe você também nas aulas ou divilgando o projeto.
Capoeira gratuita
Idade a partir dos 7 anos de idade.
Dias: segunda e quarta feira
Aberto ao público,
Horário: 19:30 até às 21:30
Local: CTG Estância do
Rubem Berta
Endereço: Rua Professor Augusto Osvaldo Thiessen, 280-
Rubem Berta.
Dúvidas: 51 993833784
Para participar faça sua inscrição na hora.
Compareça com roupa de esporte para facilitar a prática da Capoeira.